quinta-feira, 18 de março de 2010

Avaliação do Coordenador

A formadora Elivania Machado de Souza, tem participado ativamente das atividades do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - GESTAR II - desde o primeiro encontro em Fortaleza até o término das atividades com os cursistas que será após o encontro final de avaliação com os tutores da UNB. Nos encontros com os cursistas ela procura fazer um trabalho semelhante ao desenvolvido por seus tutores, e inovando em trazer metodologias que estimula a aprendizagem de todos.


Doriedson Costa

Técnico Educacional - 10ª CREDE - Russas/CE


quarta-feira, 17 de março de 2010

Algumas atividades




Visitas as escolas

Trabalhando com Quadrinhos


Visitas as escolas

Algumas Avaliações dos Cursistas

A formadora Elivania Machado de Souza demonstra segurança no repasse do curso, conduzindo a turma de forma dinâmica, utilizando material diversificado tornando assim, os encontros agradáveis e produtivos. O tempo é muito bem distribuído e aproveitado, havendo interação entre todos os participantes. A troca de experiência é o ápice dos encontros e são sempre requisitados pela formadora, que comenta e indica materiais a ser utilizado em sala de aula.

Cláuzia Maria de Lima
Alto Santo – Ceará



"Vivenciar as experiências de ensino-aprendizagem em leitura e escrita no Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II – tem me proporcionado motivação, despertado minha criatividade e fomentado minha curiosidade em descobrir formas novas de melhor explorar as potencialidades cognitivas dos meus educandos.
As trocas de informações entre nós educadores que participamos dos encontros e nossa tutora Elivania tem sido bastante proveitosas e enriquecedoras. Assim, temos também a possibilidade de aprimorar nossas práticas educativas a partir do estudo aprofundado dos módulos e sugestões apresentadas durante os encontros".
Parabéns por essa bela e importante iniciativa !!!
Márcia Eleonora Gomes de Oliveira




O Gestar II é Excelente

"Considero o mesmo como uma magnífica oportunidade de aperfeiçoamento pessoal e profissional. As atividades e todo o material didático são riquíssimos e úteis à nossa prática docente. Os educandos e educandas realizam as práticas de forma prazerosa. Sentimos a aprendizagem significativa e uma imensa alegria.
Nossa formadora é competente, meiga.
Obrigada à SEDUC, 10ª CREDE, Escolas, UNB".

Professora: Francisca Jacqueline Marques Leite
Russas- Ceará.

O Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – GESTAR II, que está sendo realizado na cidade de Russas-Ce, tem como formadora a professora Elivania Machado de Souza, na qual busca constantemente em nossos encontros proporcionarmos momentos riquíssimos, criativos, proveitosos e dinâmicos com atividades que possilitam explorarmos novas metodologias para que sejam aplicadas em sala de aula. Nesses momentos nos dar oportunidades para discussões de assuntos interessantes como também a troca de experiências entre nós cursistas sendo assim possibilitando a participação de todos para que venhamos a cada dia melhorarmos a aprendizagem de nossos educandos. Nos encontros percebo que a mesma é bem comprometida com as execuções dos trabalhos, como também cumpre todas as etapas que planeja. Temos tido momentos estimuladores que nos faz crescermos profissionalmente.
Maria Elcivânia Machado Sousa
Professora Cursistas
Alto Santo – Ceará.

Sugestão de Leitura e Estudo

O preconceito linguísitico
Autor: Marcos Bagno

Nada na língua é por acaso
Autor: Marcos Bagno


Para gostar de escrever
Autor: Farco e Moura

Como corrigir redação
Autora: Graciema Pires Therezo

Que gramática estudar na escola?
Autora: Maria Helena de Moura Neves

O jogo do discurso na aula de leitura
Língua materna e língua estrangeira
Autor: Maria José Coracini (org.)

O texto na sala de aula
Autor: João Wanderley Geraldi (org.)

Autoavaliação

Fazendo uma autoavaliação no decorrer do Programa de Gestão Escolar - GESTAR II, pude perceber que participei de forma positiva durante o desenvolvimento das atividades sugeridas, realizando ainda estudos e analisando mais profundamente as TPs – Cadernos de teoria e prática do programa em desenvolvimento. No que se refere ao cumprimento dos horários tanto presencial quanto para estudos teóricos, procurei cumprir também de forma significativa a fim de aprimorar meus conhecimentos e poder ter mais segurança para tirar as minhas dúvidas e em seguida as dos meus cursistas. Ao marcar cada encontro planejei seguindo as orientações e sugestões oferecidas por minha tutora Guiana de Britto. Quanto à criatividade e inovações pedagógicas acredito que sou uma pessoa que busco sempre o novo, não só nos cursos aos quais participo, mas em todo o meio em que convivo e para que nossos encontros não se tornem muito monótonos, pois sempre tento me colocar na posição dos cursistas e sei que os mesmos não suportariam as mesmices. Algumas falhas minhas tem acontecido na comunicação com a formadora da UNB, mas ao me sentir preocupada sempre entro em contato com a mesma para tirar dúvidas nem que sejam administrativas, mas já no que se refere ao cumprimento do memorial e relatórios, estou em dias e sempre envio todos a fim de que sejam analisados e retornados para que eu possa fazer as correções devidas. A elaboração e construção do meu portfólio foi o eletrônico (este BLOG), porém tenho feito também um de papel que costumo chamar de Diário de Bordo onde estão registradas as atividades dos cursistas e algumas de seus alunos, conforme o apresentei no seminário de avaliação em Fortaleza-Ce. No tocante ao relacionamento com outros formadores tive um pouco de dificuldade e sempre procuro trabalhar isso, mas percebo que só consigo me soltar mais quando já tenho certa amizade (isso é um fato que me policio bastante), já com os meus cursistas tenho mais proximidade, são pessoas acolhedoras e sempre trocamos experiências, nossos encontros sempre oportunizam isso a todos sem distinção alguma. No entanto quanto as visitas as escolas, sei que não cumpri muito bem esta etapa, pois moro em uma cidade que não é a mesma da 10ª CREDE, não tenho transporte disponível para realizá-los, e mesmos assim visitei algumas escolas, a superintência conforme coloquei na minha autoavaliação sempre faz este elo entre as escolas e nossa coordenadoria fazendo o repasse de todo o desenvolvimentos dos programas nas escolas. Portanto, agradeço imensamente a todos que me deram esta oportunidade, a 10ª CREDE na pessoa da coordenadora da superintendência Francesca Danielle, a UNB na pessoa da tutora Guiana de Britto, pois foram e tem sido fundamental neste processo e sempre as guardarei com muito carinho em minhas lembranças. OBRIGADA pela minha primeira oportunidade.

Elivania Machado de Souza
Formadora

sábado, 13 de março de 2010

Construindo as partes do boneco




Relatório do 6º encontro

PROGRAMA DE GESTÃO DA APRENDIZAGEM - GESTAR II

ÁREA DE FORMAÇÃO: LÍNGUA PORTUGUESA
FORMADOR-CURSISTA: ELIVANIA MACHADO DE SOUZA
COORDENADOR DA ÁREA DE LP: PROF. DR. DIONEY M. GOMES
FUNÇÃO: FORMADOR (x ) COORDENADOR ( )
FORMADORA-UnB: Guiana de B. Sousa Izaías Nº DE CURSISTAS: 19

RELATÓRIO DO MÊS DE MARÇO/2010 - DIA 10.02.2010 -
MUNICÍPIO/ESTADO: RUSSAS - CEARÁ

DESCRIÇÃO SUCINTA DAS ATIVIDADES REALIZADAS NAS OFICINAS DO MUNICÍPIO

Aos dez dias do mês março do corrente ano, reunimo-nos para mais um encontro do Programa de Gestão Escolar – GESTAR, no CVT da cidade de Russas – Ceará. O encontro foi bastante significante pois serviu para unirmos as forças mais uma vez e compartilhar experiências. Após o lanche da manhã, dividiram-se as turmas de português e matemática, ambas para suas salas a fim de realizar as atividades propostas do dia. Então começamos com uma acolhida, e a exibição dos slides “A lógica de Eistein” e assim refletimos sobre a mensagem transimitida. Em seguida realizamos a dinâmica da construção do boneco a qual o primeiro grupo montou a partir da coletividade com os amigos e o segundo grupo cabia a ele responsabilidade de montar o boneco com as partes fragmentadas sem que ninguém estivesse vendo a parte que o outro fizera, no momento foram levantadas questões para que o grupo pensasse e refletisse sobre a dinâmica proposta, e ao chegarmos a conclusão desta dinâmica percebemos que o trabalho realizado em equipe teria um melhor resultado. Na sequência realizamos uma outra atividade a dinâmica que retratava as forças, as oportunidades, as fraquezas e as ameaças para um melhor desenvolvimento do programa em seus municípios e assim montamos um único quadro condensando as respostas de cada professor/cursista. Dando continuidade apresentamos os slides com o texto “Gaiolas e Asas” de Rubem Alves o que ocasionou o levantamento de várias questões. Na sequência, realizou-se a apresentação da oficina que favoreceu a troca de experiências desenvolvidas em suas escolas. Também abrimos espaços para orientação do portifólio e do projeto que está sendo desenvolvido pelos cursistas nas escolas. Continuamos a nossa manhã com o texto iniciando a nossa conversa da página treze e do AAA 1, aula 01. No turno da tarde iniciamos com os slides “Encare as mudanças” e reflexão do grupo sobre os slides citados. Na sequências assistimos ao vídeo “Educação e vida” o qual favoreceu uma nova discussão sobre a temática. Realizamos na sequência a dinâmica do quadrado, o estudo do texto “Assalto”, usando as variedades linguísticas, ensinar partindo da realidade social dos educandos, do que eles sabem e gostam e ainda refletir sobre o sotaque, o tom de voz, o modo como utilizam as construções sintáticas, as referências e tantas outras marcas. Dessa forma partimos para realização da aula quatro do AAA 01 página vinte e sete. E assim ao concluirmos mais um dia de encontro satisfatório, pediusse aos cursistas que fizesse seus depoimentos sobre o desenvovimento do programa e finalizamos com a avaliação do dia.

Troca de Experiências

Trabalhando em Equipe

Compartilhando Experiências com Jacqueline

sexta-feira, 12 de março de 2010

Outros projetos em desenvolvimento

PROJETO - LEITURA: UM UNIVERSO DE POSSIBILIDADES - GENEROS TEXTUAIS PROFESSORA ANA JAIRA DE ARAÚJO FREITAS – RUSSAS –CE.


PROJETO: A MÚSICA COMO AGENTE TRANSFORMADOR DE DESENVOLVIMENTO DA INTELIGÊNCIA E INTEGRAÇÃO DO SER. PROFESSORA: MARÍLIA DE OLIVEIRA MONTEIRO LIMA

Dinâmica da Construção de Bonecos




quinta-feira, 11 de março de 2010

Projetos em desenvolvimento

Mídia: ver, ouvir e refletir - EEFM Francisco Nonato Freire – Alto Santo – Ceará. Professoras: Cláuzia Maria de Lima e Maria Elcivânia Machado Sousa.

Criando espaços de cultura através da leitura – EEEP Professor Walquer Cavalcante Maia – Russas – Ceará – Professora: Márcia Eleonora Gomes de Oliveira.

Não me deixes 100 Rachel de Queiroz – Colégio Estadual Governador Flávio Marcílio – Russas – Ceará – Professora: Francisca Jacqueline Marques Leite.

As mulheres de Alencar – EEFM Governador Manoel de Castro Filho – Quixeré – Ceará – Professor: José Baltazar de Oliveira Neto.

Recriando através da leitura – Colégio Estadual Maria Emília Rabelo – Morada Nova – Ceará – Professora: Maria José Nobre de Almeida.

Folhetim Sede de Saber. Aqui você aprende mais! - EEM Francisco Moreira Filho – Tabuleiro do Norte – Ceará – Professor: Sérgio Wellington Freire Chaves.

Doc e Câmera: um olhar através das crônicas – EEM João Barbosa Lima – Itaiçaba – Ceará – Professor: Regilberto José Silva.

Oficina: Explorando o jornal e o blog - EEFM FRANCISCO GUERREIRO CHAVES – São João do Jaguaribe – Ceará - Professora: Ericka Cristina Martins de Araújo.
PROJETO:

A MÚSICA COMO AGENTE TRANSFORMADOR DE DESENVOLVIMENTO DA INTELIGÊNCIA E INTEGRAÇÃO DO SER.

PROFESSORA: MARÍLIA DE OLIVEIRA MONTEIRO LIMA


Aracati/CE
2010


TEMA
A música como agente transformador de desenvolvimento da inteligência e integração do ser.

CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA
O presente projeto tem por finalidade apresentar a música e a musicalização como elementos contribuintes para o desenvolvimento da inteligência e a integração do ser. Explica como a musicalização pode contribuir com a aprendizagem, favorecendo o desenvolvimento cognitivo/ lingüístico, psicomotor e sócio-afetivo da criança. Apresenta algumas sugestões de atividades, baseadas na experiência com a prática da musicalização com crianças e fundamentadas em pesquisa bibliográfica.
Este trabalho fala ainda do papel da música na educação, não apenas como experiência estética, mas também como facilitadora do processo de aprendizagem, como instrumento para tornar a escola um lugar mais alegre e receptivo, e também ampliando o conhecimento musical do aluno, afinal a música é um bem cultural e seu conhecimento não deve ser privilégio de poucos. Sugere que a escola deve oportunizar a convivência com os diferentes gêneros, apresentando novos estilos, proporcionando uma análise reflexiva do que lhe é apresentado, permitindo que o aluno se torne mais crítico.
Também aborda a questão da Inteligência Musical, apresentada por Howard Gardner (1995) na teoria das inteligências múltiplas, e apresenta alguns motivos pelos quais ela deva ser melhor considerada no currículo escolar. Por fim, indica a música como um elemento importante para estabelecer a harmonia pessoal, facilitando a integração, a inclusão social e o equilíbrio psicossocial, para que possa construir uma leitura de mundo e respeitar seus limites e dos outros, proporcionando o perfeito e harmonioso desenvolvimento de sua linguagem verbal e corporal, fazendo um paradoxo com a Língua Portuguesa, utilizando como ferramenta principal a interdisciplinaridade.

OBJETIVO GERAL
Demonstrar que a música é capaz de proporcionar a ampliação do repertório lingüístico e sócio-cultural do educando através do desenvolvimento da musicalidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Desenvolver a interdisciplinaridade no contexto escolar, com o intuito de envolver diversas disciplinas em prol de um ideal comum: a aprendizagem significativa.
• Mostrar a importância da música na ampliação do repertório lingüístico do educando;
• Proporcionar novas e diversificadas metodologias para o desenvolvimento prazeroso da linguagem;
• Oportunizar a leitura da realidade pelas práticas musicais, permitindo que estas se tornem chaves para a leitura do mundo;
• Oferecer atividades capazes de promover o alívio de tensões devidas à instabilidade emocional e fadiga;
• Promover processos de expressão, comunicação e descarga emocional através do estímulo musical e sonoro;
• Proporcionar situações que possam contribuir para estimular e desenvolver o sentido da ordem, harmonia, organização e compreensão.
HIPÓTESE
• Carência de professores com formação adequada para o desempenho de sua função.
• Escassez de material didático-pedagógico apropriado para o desenvolvimento do saber lingüístico dentro desta perspectiva.
• Mistificação que a música é uma disciplina voltada somente para os momentos de lazer e entretenimento.

JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA DO TEMA
A música é a linguagem universal, onde todos têm a oportunidade de envolvimento de acordo com sua identidade e cultura. Ligar a música e o movimento, utilizando a dança ou a expressão corporal, pode contribuir para que algumas crianças, em situação difícil na escola, possam se adaptar (inibição psicomotora, debilidade psicomotora, instabilidade psicomotora, etc.). Por isso é tão importante a escola se tornar um ambiente alegre, favorável ao desenvolvimento. Gainza (1988) afirma que as atividades musicais na escola podem ter objetivos profiláticos, nos seguintes aspectos: físico, cognitivo e afetivo.
Para Bréscia (2003, p. 81) “[...] o aprendizado de música, além de favorecer o desenvolvimento afetivo da criança, amplia a atividade cerebral, melhora o desempenho escolar dos alunos e contribui para integrar socialmente o indivíduo”.
A teoria das inteligências múltiplas sugere que existe um conjunto de habilidades, chamadas de inteligências, e que cada indivíduo as possui em grau e em combinações diferentes. Segundo Gardner (1995, p. 21): “Uma inteligência implica na capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos que são importantes num determinado ambiente ou comunidade cultural”. São, a princípio, sete: inteligência musical, corporal-cinestésica, lógico-matemática, lingüística, espacial, interpessoal e intrapessoal. A inteligência musical é caracterizada pela habilidade para reconhecer sons e ritmos, gosto em cantar ou tocar um instrumento musical.
Ao considerar as diferentes habilidades, a escola está dando oportunidade para que o aluno se destaque em pelo menos uma delas, ao contrário do que acontece quando se privilegiam apenas as capacidades lógico-matemática e lingüística. Além disso, na avaliação é preciso considerar a forma de expressão em que a criança melhor se adapte. Conhecer música é importante por que:
- Transmite nossa herança cultural. É tão importante conhecer Beethoven e Louis Armstrong quanto conhecer Newton e Einstein;
- A música é uma aptidão inerente a todas as pessoas e merece ser desenvolvida;
- A música é criativa e auto-expressiva, permitindo a expressão de nossos pensamentos e sentimentos mais nobres;
- A música ensina os alunos sobre seus relacionamentos com os outros, tanto em sua própria cultura quanto em culturas estrangeiras;
- A música oferece aos alunos rotas de sucesso que eles podem não encontrar em parte alguma do currículo;
- A música melhora a aprendizagem de todas as matérias;
- A música ajuda os alunos a aprenderem que nem tudo na vida é quantificável;
- A música exalta o espírito humano.
A necessidade social do homem de ser aceito por uma organização e de pertencer a um determinado grupo para o qual contribua com seu tempo e talento, é amplamente satisfeita pela participação num grupo coral. Além disso, este grupo lhe dará grande satisfação e prazer em suas realizações artísticas, beneficentes, religiosas, e desenvolverá nele orgulho sadio, por estar sua pessoa relacionada a um excelente grupo.
Cantar é uma atividade que exige controle e uso total da respiração, proporcionando relaxamento e energização. Fregtman apud Gregori (1997 p. 89) comenta que: “O canto desenvolve a respiração, aumenta a proporção de oxigênio que rega o cérebro e, portanto, modifica a consciência do emissor”. A prática do relaxamento traz muitos benefícios, contribuindo para a saúde física e mental. De acordo com Barreto e Silva (2004, p. 64): “O relaxamento propicia o controle da mente e o uso da imaginação, dá descanso, ensina a eliminar as tensões e leva à expansão da nossa mente”.
Assim como as atividades de musicalização a prática do canto também traz benefícios para a aprendizagem, por isso deveria ser mais explorada na escola. Bréscia (2003) afirma que cantar pode ser um excelente companheiro de aprendizagem, contribui com a socialização, na aprendizagem de conceitos e descoberta do mundo. Tanto no ensino das matérias quanto nos recreios cantar pode ser um veículo de compreensão, memorização ou expressão das emoções. Além disso, o canto também pode ser utilizado como instrumento para pessoas aprenderem a lidar com a agressividade.

METODOLOGIA
O assunto em questão será abordado através de pesquisas bibliográficas, pesquisas pela Internet, artigos em revistas, entrevistas e questionários procurando buscar todo conhecimento necessário para a realização do trabalho, buscando selecionar de forma crítica a consistência de cada obra examinada.
Junto às bibliotecas das faculdades de Educação coletarei em livros dos grandes autores textos sobre o assunto em questão, pesquisarei ainda nas revistas especializadas em publicações de artigos de Arte-Educação e Música mais especificamente, conversando com professores da área de música e Língua Portuguesa para saber a melhor maneira de fazer este “casamento” da música com a aprendizagem e desenvolvimento da linguagem.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Dando suporte às nossas argumentações, nos apoiamos em várias experiências por nós vivenciadas enquanto professores de Arte-Educação, Música, Língua Portuguesa, e, também, em belas obras que convém destacar os seguintes títulos: Educação de Corpo Inteiro: Teoria e Prática da Educação Física (FREIRE, 1991), Parâmetros Curriculares Nacionais (MEC/SEF, 2001), BARRETO, Sidirley de Jesus. Psicomotricidade: educação e reeducação. 2. ed. Blumenau: Acadêmica, 2000. BRÉSCIA, Vera Lúcia Pessagno. Educação Musical: bases psicológicas e ação preventiva. São Paulo: Átomo, 2003. CAMPBELL, Linda; CAMPBELL, Bruce; DICKINSON, Dee . Ensino e Aprendizagem por meio das Inteligências Múltiplas. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. MÁRSICO, Leda Osório. A criança e a música: um estudo de como se processa o desenvolvimento musical da criança. Rio de Janeiro: Globo, 1982.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARRETO, Sidirley de Jesus. Psicomotricidade: educação e reeducação. 2. ed. Blumenau: Acadêmica, 2000.
BARRETO, Sidirley de Jesus; SILVA, Carlos Alberto da. Contato: Sentir os sentidos e a alma: saúde e lazer para o dia-a dia. Blumenau: Acadêmica, 2004.
BRÉSCIA, Vera Lúcia Pessagno. Educação Musical: bases psicológicas e ação preventiva. São Paulo: Átomo, 2003.
CAMPBELL, Linda; CAMPBELL, Bruce; DICKINSON, Dee . Ensino e Aprendizagem por meio das Inteligências Múltiplas. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
GAINZA, Violeta Hemsy de. Estudos de Psicopedagogia Musical. 3. ed. São Paulo: Summus, 1988.
GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
GREGORI, Maria Lúcia P. Música e Yoga Transformando sua Vida. Rio de Janeiro: DP&A, 1997.
MÁRSICO, Leda Osório. A criança e a música: um estudo de como se processa o desenvolvimento musical da criança. Rio de Janeiro: Globo, 1982.
SNYDERS, Georges. A escola pode ensinar as alegrias da música? 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994.
WEIGEL, Anna Maria Gonçalves. Brincando de Música: Experiências com Sons, Ritmos, Música e Movimentos na Pré-Escola. Porto Alegre: Kuarup, 1988.


ANEXOS:

O QUE É MÚSICA?

Segundo Bréscia (2003), a música é uma linguagem universal, tendo participado da história da humanidade desde as primeiras civilizações. Conforme dados antropológicos, as primeiras músicas seriam usadas em rituais, como: nascimento, casamento, morte, recuperação de doenças e fertilidade. Com o desenvolvimento das sociedades, a música também passou a ser utilizada em louvor a líderes, como a executada nas procissões reais do antigo Egito e na Suméria.
Na Grécia Clássica o ensino da música era obrigatório, e há indícios de que já havia orquestras naquela época. Pitágoras de Samos, filósofo grego da Antigüidade, ensinava como determinados acordes musicais e certas melodias criavam reações definidas no organismo humano. “Pitágoras demonstrou que a seqüência correta de sons, se tocada musicalmente num instrumento, pode mudar padrões de comportamento e acelerar o processo de cura” (BRÉSCIA, p. 31, 2003).
Atualmente existem diversas definições para música. Mas, de um modo geral, ela é considerada ciência e arte, na medida em que as relações entre os elementos musicais são relações matemáticas e físicas; a arte manifesta-se pela escolha dos arranjos e combinações. Houaiss apud Bréscia (2003, p. 25) conceitua a música como “[...] combinação harmoniosa e expressiva de sons e como a arte de se exprimir por meio de sons, seguindo regras variáveis conforme a época, a civilização etc”.
Já Gainza (1988, p.22) ressalta que: “A música e o som, enquanto energia, estimulam o movimento interno e externo no homem; impulsionam-no ‘a ação e promovem nele uma multiplicidade de condutas de diferentes qualidade e grau”. De acordo com Weigel (1988, p. 10) a música é composta basicamente por:
• Som: são as vibrações audíveis e regulares de corpos elásticos, que se repetem com a mesma velocidade, como as do pêndulo do relógio. As vibrações irregulares são denominadas ruído.
• Ritmo: é o efeito que se origina da duração de diferentes sons, longos ou curtos.
• Melodia: é a sucessão rítmica e bem ordenada dos sons.
• Harmonia: é a combinação simultânea, melódica e harmoniosa dos sons.
De acordo com Wilhems apud Gainza (1988, p. 36): Cada um dos aspectos ou elementos da música corresponde a um aspecto humano específico, ao qual mobiliza com exclusividade ou mais intensamente: o ritmo musical induz ao movimento corporal, a melodia estimula a afetividade; a ordem ou a estrutura musical (na harmonia ou na forma musical) contribui ativamente para a afirmação ou para a restauração da ordem mental no homem.

COMO PROMOVER A MUSICALIZAÇÃO?

É importante salientar a importância de se desenvolver a escuta sensível e ativa nas crianças. Mársico (1982) comenta que nos dias atuais as possibilidades de desenvolvimento auditivo se tornam cada vez mais reduzidas, as principais causas são o predomínio dos estímulos visuais sobre os auditivos e o excesso de ruídos com que estamos habituados a conviver. Por isso, é fundamental fazer uso de atividades de musicalização que explorem o universo sonoro, levando as crianças a ouvir com atenção, analisando, comparando os sons e buscando identificar as diferentes fontes sonoras. Isso irá desenvolver sua capacidade auditiva, exercitar a atenção, concentração e a capacidade de análise e seleção de sons. As atividades de exploração sonora devem partir do ambiente familiar da criança, passando depois para ambientes diferentes. Por exemplo, o educador pode pedir para que as crianças fiquem em silêncio e observem os sons ao seu redor, depois elas podem descrever, desenhar ou imitar o que ouviram. Também podem fazer um passeio pelo pátio da escola para descobrir novos sons, ou aproveitar um passeio fora da escola e descobrir sons característicos de cada lugar.
O educador também pode gravar sons e pedir para que as crianças identifiquem cada um, ou produzir sons sem que elas vejam os objetos utilizados e pedir para que elas os identifiquem, ou descubram de que material é feito o objeto (metal, plástico, vidro, madeira) ou como o som foi produzido (agitado, esfregado, rasgado, jogado no chão). Assim como são de grande importância as atividades onde se busca localizar a fonte sonora e estabelecer a distância em que o som foi produzido (perto ou longe). Para isso o professor pode pedir para que as crianças fiquem de olhos fechados e indiquem de onde veio o som produzido por ele, ou ainda, o professor pode caminhar entre os alunos utilizando um instrumento ou outro objeto sonoro e as crianças vão acompanhando o movimento do som com as mãos. Posteriormente o educador pode trabalhar os atributos do som:
Altura: agudo, médio, grave.
Intensidade: forte, fraco.
Duração: longo, curto.
Timbre: é a característica de cada som, o que nos faz diferenciar as vozes e os instrumentos.
Os atributos do som podem ser trabalhados por meio de comparação, diferenciando um som agudo de um grave, forte de um fraco, ou longo de um curto. Mas é mais interessante o uso de jogos musicais, como por exemplo, o Jogo do Grave e Agudo (baseado no Morto Vivo, só que usa um som agudo para ficar em pé e um grave para abaixar, o som pode ser produzido por um instrumento, por apitos com alturas diferentes ou pela voz). O jogo de Esconde-Esconde onde as crianças escolhem um objeto a ser escondido, e uma delas se retira da classe enquanto as outras escondem o objeto. A criança que saiu retorna para procurar o objeto e as outras devem ajudá-la a encontrar produzindo sons com maior intensidade quando estiver perto, e menor intensidade quando estiver longe. O som poderá ser produzido com a boca, palmas, ou da forma que acharem melhor. Essa brincadeira leva a criança a controlar a intensidade sonora e desenvolve a noção de espaço. Para trabalhar a noção de duração o educador pode pedir para que as crianças desenhem o som. Não é desenhar a fonte sonora, mas sim descrever a impressão que o som causou, se foi demorado ou breve, ascendente ou descendente. Por fim, para se trabalhar o timbre o educador pode pedir para que uma criança fique de costas para a turma enquanto estes cantam uma canção, ao sinal do professor todos param de cantar e apenas uma criança continua, a que estava de costas deve adivinhar quem continuou. Estas são apenas sugestões, existem diversos outros jogos que podem ser realizados.
Através dessas atividades o educador pode perceber quais os pontos fortes e fracos das crianças, principalmente quanto à capacidade de memória auditiva, observação, discriminação e reconhecimento dos sons, podendo assim vir a trabalhar melhor o que está defasado. Bréscia (2003) ressalta que os jogos musicais podem ser de três tipos, correspondentes às fases do desenvolvimento infantil:
• Sensório-Motor (até os dois anos): São atividades que relacionam o som e o gesto. A criança pode fazer gestos para produzir sons e expressar-se corporalmente para representar o que ouve ou canta. Favorecem o desenvolvimento da motricidade.
• Simbólico (a partir dos dois anos): Aqui se busca representar o significado da música, o sentimento, a expressão. O som tem função de ilustração, de sonoplastia. Contribuem para o desenvolvimento da linguagem.
• Analítico ou de Regras (a partir dos quatro anos): São jogos que envolvem a estrutura da música, onde são necessárias a socialização e organização. Ela precisa escutar a si mesma e aos outros, esperando sua vez de cantar ou tocar. Ajudam no desenvolvimento do sentido de organização e disciplina.
A duração das atividades deve variar conforme a idade da criança, dependendo de sua atenção e interesse. Além disso, vale lembrar que é preciso respeitar a forma de expressão de cada um, mesmo que venha a parecer repetitivo ou sem sentido. É importante que a criança sinta-se livre para se expressar e criar.
O PAPEL DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO
Snyders (1992) comenta que a função mais evidente da escola é preparar os jovens para o futuro, para a vida adulta e suas responsabilidades. Mas ela pode parecer aos alunos como um remédio amargo que eles precisam engolir para assegurar, num futuro bastante indeterminado, uma felicidade bastante incerta. A música pode contribuir para tornar esse ambiente mais alegre e favorável à aprendizagem, afinal “propiciar uma alegria que seja vivida no presente é a dimensão essencial da pedagogia, e é preciso que os esforços dos alunos sejam estimulados, compensados e recompensados por uma alegria que possa ser vivida no momento presente” (SNYDERS, 1992, p. 14).
Além de contribuir para deixar o ambiente escolar mais alegre, podendo ser usada para proporcionar uma atmosfera mais receptiva à chegada dos alunos, oferecendo um efeito calmante após períodos de atividade física e reduzindo a tensão em momentos de avaliação, a música também pode ser usada como um recurso no aprendizado de diversas disciplinas. O educador pode selecionar músicas que falem do conteúdo a ser trabalhado em sua área, isso vai tornar a aula dinâmica, atrativa, e vai ajudar a recordar as informações. Mas, a música também deve ser estudada como matéria em si, como linguagem artística, forma de expressão e um bem cultural. A escola deve ampliar o conhecimento musical do aluno, oportunizando a convivência com os diferentes gêneros, apresentando novos estilos, proporcionando uma análise reflexiva do que lhe é apresentado, permitindo que o aluno se torne mais crítico. Conforme Mársico (1982, p.148) “[...] uma das tarefas primordiais da escola é assegurar a igualdade de chances, para que toda criança possa ter acesso à música e possa educar-se musicalmente, qualquer que seja o ambiente sócio-cultural de que provenha”.
As atividades musicais realizadas na escola não visam à formação de músicos, e sim, através da vivência e compreensão da linguagem musical, propiciar a abertura de canais sensoriais, facilitando a expressão de emoções, ampliando a cultura geral e contribuindo para a formação integral do ser. A esse respeito Katsch e Merle-Fishman apud Bréscia (2003, p.60) afirmam que “[...] a música pode melhorar o desempenho e a concentração, além de ter um impacto positivo na aprendizagem de matemática, leitura e outras habilidades lingüísticas nas crianças”.

Projeto - Recriando através da leitura

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA


JUSTIFICATIVA:

A cada dia temos observado e constatado um problema sério em nossas salas de aula que é a desmotivação da prática da leitura, quando não, a “falta total” dela em nossos alunos do Ensino Médio, associado diretamente a um desinteresse por atividades que exijam deles essa habilidade.

Assim, muitas são as dificuldades encontradas para fazer com que a leitura encontre espaço verdadeiro e aprazível entre os alunos.Como resultado desse quadro, o nível de aprendizagem dos discentes não tem sido o esperado, gerando baixos índices de desempenho, inclusive nas avaliações externas e, principalmente na disciplina de Língua Portuguesa que envolve a leitura e a escrita como base de fundamentação.

Preocupados com essa premissa e acreditando ser a escola o ambiente propício para o desenvolvimento do hábito de leitura e habilidade na escrita, nos propomos oportunizar aos nossos alunos fazerem uma viagem pelo mundo da literatura com Raquel de Queiroz, permitindo-lhes o acesso à informação nas diversas áreas do conhecimento, além de possibilitar aos mesmos conhecer a importância dessa grande autora para a literatura cearense e brasileira.

Diante desse contexto é preciso salientar que os professores de Língua Portuguesa se propõem a desenvolver o Projeto: Viajando pela Literatura com Raquel de Queiroz, apoiando-se em sua história de vida, obras, documentários e trajetória literária. Esperamos com a realização do referido projeto, despertar o interesse pela leitura de forma atrativa e prazerosa, contribuir para a melhoria dos resultados de aprendizagem nas avaliações internas e externas, bem como preparar nossos alunos para o mundo do trabalho.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Compreendemos que a língua deve ser trabalhada na escola como é utilizada na sociedade. Portanto, é preciso possibilitar aos educandos situações em que falar e escrever tenham finalidades específicas, para que o ato em si, não se configurem num exercício mecânico e sem sentido. É relevante saber que o projeto de leitura e escrita transforma a sala de aula numa oficina, em que os alunos são os artesãos, e cujo produto deve ser lapidado-reescrito, avaliado e melhorado tantas vezes quantas forem necessárias. Esse trabalho possibilita envolvimento coletivo e propicia um ambiente de cooperação, solidariedade e interação do grupo na busca do conhecimento.

Sob essa ótica, o projeto ora apresentado, busca viajar na literatura brasileira para retratar e fazer menção à escritora Raquel de Queiroz em homenagem a seu centenário.

Sabemos que a literatura brasileira é muito rica, pois somos privilegiados por termos nomes importantes na nossa literatura, embora poucos conheçam a história dos grandes autores que fizeram história nessa área, em que uns declararam um Brasil com belezas, riquezas e glórias; outros denunciaram as injustiças na sociedade, enquanto que outros apresentaram a realidade brasileira tal qual, seus aspectos geográficos, históricos, sociais, etc. e Raquel de Queiroz não foi diferente, além de fazer parte desse contexto, é também cearense.
OBJETIVOS

- Aprimorar o processo de leitura e escrita de nossos alunos, principalmente os que se encontram em defasagem, através do acesso a conhecimentos sócio-históricos, geográficos, políticos, econômicos e culturais fornecidos pelas obras de Raquel de Queiroz.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- Conscientizar os alunos de que a conquista das habilidades de leitura e escrita é a melhor maneira de compreender o mundo e nele atuar criticamente.

- Ampliar conhecimentos linguísticos através de leituras que explorem diversos níveis de linguagem;

- Melhorar a aprendizagem da língua, considerando os aspectos interdisciplinares de forma contextualizada;

- Entender a Literatura como instrumento de conhecimento do homem e análise de questões sócio-econômico-culturais no contexto em que está inserido.

- Proporcionar o crescimento intelectual do educando através da socialização das informações obtidas no desenvolvimento das atividades propostas.


DESCRIÇÃO DO PROJETO

O projeto contemplará as três séries do Ensino Médio nos turnos diurno e noturno. Sua execução dar-se-á mediante variadas atividades realizadas a partir de pesquisas literárias, visitas à casa de Raquel de Queiroz, entrevistas, documentários, leitura das obras da autora, seminários para exposição de obras, objetos, dramatizações e finalmente a publicação de um livro produzido pelos alunos: O Recriando poesias, cordéis, contos e crônicas, abordando os temas explorados nas obras lidas.


METODOLOGIA E ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS

As atividades serão realizadas preferencialmente, na área de Linguagens e Códigos, interdisciplinando-as com as demais áreas, com ações específicas para cada atividade a saber:

· Sensibilização à leitura das obras propostas;

· Navegando na Internet (pesquisas e exposição sobre o momento histórico da obra e a vida da escritora Raquel de Queiroz);

· Exposição e divulgação das obras de Raquel de Queiroz, incentivando à leitura das mesmas, no mural da escola;

· Envolver as disciplinas de Arte-Educação, História e Geografia para desenhar, expor dados históricos e geográficos da região retratada nos livros;

· Dramatizações e confecção de panfletos, painéis, cartazes com o enredo da obra lida, focalizando a temática abordada nos livros;

· Visita à casa de fazenda da escritora Raquel de Queiroz

· Exibição de documentários sobre a escritora e vida literária;

· Recontando histórias dos livros lidos em sala de aula (seminários)

· Recriando: Produção de poesias, cordéis e História em quadrinhos, explorando temas abordados nos livros.
VIVÊNCIAS

· Relato de experiências

· Arte-Educação: Dramatização de uma obra

· Curiosidades sobre as obras lidas e a vida da autora.

CRONOGRAMA

As atividades serão desenvolvidas no período de 22 de março a 30 de junho, inseridas no conteúdo programático.

AVALIAÇÃO

Apresentação dos trabalhos através de exposição e seminários e Produção de Textos para publicação de um livro.

EQUIPE DE TRABALHO:

Execução e orientação do projeto: Professores de Língua Portuguesa do Colégio Estadual Maria Emília Rabelo.

Professor coordenador: Maria José Nobre de Almeida

E a dinâmica da FOFA, foi assim...




Identificamos nossas forças, oportunidades, fraquezas e ameaças

quarta-feira, 10 de março de 2010

Depoimento dos Cursistas

"A minha experiência no GESTAR está sendo muito gratificante, pois as aulas aplicadas em sala de aula se tornaram mais dinâmicas. A leitura e escrita ganharam um espaço, onde se pode fazer trocas de aprendizagem e interação entre os alunos.
O GESTAR trouxe também bastante criatividade para a prática de produção de textos, favorecendo dessa forma o desenvolvimento do aluno no domínio ativo da linguagem".

Ana Jaira.


"O GESTAR contribuiu para o meu trabalho na sala de aula, pois vem sempre trazendo coisas novas, trocas de experiências (momentos riquíssimos para o nosso crescimento profissional) que facilitam as nossas práticas pedagógicas. O material é muito bom e as atividades propostas são prazerosas para o aluno.
Agradeço a oportunidade de participar dessa formação e parabenizo aos idealizadores do projeto. Gostaria que outros colegas também tivessem essa oportunidade".

Maria José.



"Compreendo o referido programa como um projeto de aperfeiçoamento da aprendizagem escolar que se possibilitam os professores a discutirem com colegas novas práticas pedagógicas de compreensão, leitura, por meio de análises e discussões.
Os manuais e atividades propostas norteiam nossos estudos e exemplificam atividades que, após adequação, podemos inserir de forma satisfatória em nossas salas de aula".

Sérgio Freire.

"O Programa Gestão da aprendizagem Escolar II apresenta um material didático muito bom. Há explicações e atividades bem claras e de fácil compreensão. Todas as atividades podem ser realizadas em sala de aula. Com relação a mediadora nos encontros presenciais, ela está sempre informando sobre os encontros e eventuais atividades. Nos encontros, é bem dinâmica e cumpre todas as etapas que planeja".

Regilberto Silva


"Estou adorando participar deste programa, pois ele está auxiliando nas minhas práticas pedagógicas já que existe uma troca de experiências entre os participantes do programa e assim vamos descobrindo vivencias diferenciadas, além do aprofundamento dos conhecimentos teóricos metodológicos que este curso está oferecendo".

Cláuzia Maria de Lima

"O Gestar tem me mostrado várias possibilidades de conhecimento pessoal e profissional, bem como a oportunidade rever a minha prática pedagógica, reavaliando-a e consequentemente explorando-a através de novas metodologias em sala de aula".

Regiane

“Este programa é muito bom, apesar das dificuldades que enfrentamos para chegar ao local do encontro. As aulas são bastante proveitosas, pois é uma torça de informação entre nós e é gratificante sabermos das dificuldades e que não é só a minha escola que enfrenta problemas e com os outros é muito bom !”

José Baltazar

"O curso do GESTAR II em língua portuguesa tem sido para mim uma grande oportunidade profissional, pois o programa é de suma importância, de conteúdos riquíssimos para prática de sala de aula, oferecendo um caderno de teoria e prática de sala de aula para uma boa aprendizagem. A troca de experiência entre nós cursistas tem sido executada com muita responsabilidade e competência, sempre buscando o reconhecimento da leitura e da escrita como ato necessário para melhorar o desempenho de nossos educandos, sendo essa, uma fonte inesgotável de conhecimento no processo de ensino aprendizagem".

Maria Elcivânia Machado Sousa
Alto Santo - Ceará

terça-feira, 9 de março de 2010

Planejamento do 6º Encontro

CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES – GESTAR II - 2ª FASE

Formadora: Elivania Machado de Souza
Dia: 10.03.2010
Local: CVT de Russas-Ceará
1º dia (Manhã)
 Acolhida (15 min.):
• Slides “A lógica de Eistein”.
 Dinâmica de incentivo à partilha de experiências obtidas com a atuação com os cursistas: “Construção do boneco” (30 min.):
Material: papel pardo, canetinhas, tesouras, fita adesiva.
Descrição: O coordenador da dinâmica deve montar dois grupos. Se houver mais pessoas, elas se encarregam de observar a dinâmica para, posteriormente, relatarem suas impressões.
O primeiro grupo deverá montar um boneco, usando folhas de papel pardo, mas trabalhando em equipe. Para isso, deverá trabalhar em um canto da sala onde não possam ser visualizados pelas pessoas do outro grupo.
O segundo grupo montará o mesmo boneco, mas não em equipe. Cada pessoa do grupo deverá confeccionar a parte do boneco que lhe couber (as 20 partes do boneco, a seguir, precisam ser designadas a elas), sem revelar sua parte nem se comunicar com as demais pessoas do grupo (para que isso ocorra é recomendado que se sentem longe umas das outras). As partes do boneco são as seguintes:
1ª parte: cabeça.
2ª parte: orelha direita.
3ª parte: orelha esquerda.
4ª parte: pescoço.
5ª parte: corpo (tronco).
6ª parte: braço direito.
7ª parte: braço esquerdo.
8ª parte: mão direita.
9ª parte: mão esquerda.
10ª parte: perna direita.
11ª parte: perna esquerda.
12ª parte: pé direito.
13ª parte: pé esquerdo.
14ª parte: olho direito.
15ª parte: olho esquerdo.
16ª parte: sobrancelha direita.
17ª parte: sobrancelha esquerda.
18ª parte: nariz
19ª parte: boca
20ª parte: cabelos
Dar aproximadamente 10 minutos para a montagem dos bonecos. Os participantes do segundo grupo não podem se comunicar, de modo que irão confeccionar partes de tamanhos diferentes, porque não trabalharam em equipe.
Em seguida, o coordenador deve pedir para as equipes montarem no mural/parede, com fita adesiva, seus respectivos bonecos, simultaneamente.
Consequências:
O 1ª grupo terá um boneco mais uniforme, formado de partes proporcionais;
O 2ª grupo, por não ter trabalhado em equipe, farão um boneco com braços, pernas e outros membros de tamanho desproporcionais.
Pedir para os observadores ou os próprios integrantes dos grupos falarem sobre o que observaram e a quais conclusões puderam chegar sobre a execução do GESTAR II nos municípios. Provavelmente, serão várias as conclusões, mas a mais esperada é a de que, nos dois primeiros dias deste reencontro, a socialização de anseios, resultados, dúvidas é muito importante, pois, embora estejamos ‘separados’, somos uma equipe integrada.
 Dinâmica da FOFA (30 min.)
• Ainda em grupos, fazer um quadro contendo: FORÇAS, OPORTUNIDADES, FRAQUEZAS e AMEAÇAS; considerando o que é comum ao grupo em relação à implantação e implementação do Gestar II em seus municípios. (15 min.)
• Em seguida, será montado um quadro único com as informações dos dois grupos.(15 min.)

 Slides com o texto: “Gaiolas e asas”, Rubem Alves (15 min.):
• Reflexão e comentários.
 Apresentar através da criatividade de cada cursista as experiências desenvolvidas em suas escolas. (OFICINA)
 Orientar a elaboração do portifólio e do projeto que está sendo desenvolvido pelos cursistas em suas escolas.
 Unidade 01 – TP 01 - Iniciando nossa conversa p.13 e AA1 aula 01

1º dia (Vespertino)

 Slide: Encare as mudanças.
 Reflexão do grupo sobre o slide acima.
 Vídeo: Educação e vida (30 min)
 - Debate acerca do vídeo.
 Dinâmica do quadrado.
 Texto: Assalto
- Usando as variedades linguísticas - Ensinar partindo da realidade social das crianças, de suas vidas, do que elas sabem e
gostam.
Refletir sobre o sotaque, o tom de voz, o modo como utilizam as construções sintáticas, as
referências e tantas outras marcas.
Identificar as variedades linguísticas que concorrem para a construção de sentido.
 Atividade do AAA1 p.27 , 28 e 29 aula 04.
 Estudo da Seção 02 - Unidade 04 – As várias formas da intertexualidade. p.139 – TP1
 Estudo – O texto literário p. 67 Unidade 02 – TP 01 Atividade 07, 08 e 09.
 Depoimentos sobre o GESTAR.
 Avaliação desse 1º dia.

Para Refletir

O Trapezista

Um velho trapezista de circo dedicava-se a formar jovens acrobatas. Um grupo de alunos, após vários meses de treinamento intenso, tinha agora que enfrentar o teste principal: seu primeiro salto no trapézio a 15 metros de altura. Um a um, os jovens foram superando aquela prova, até que o último aluno se posicionou na plataforma, aguardando o momento certo para o salto, em busca do trapézio que balançava suavemente na sua frente. E o tempo ia passando e o jovem continuava lá, olhando para um ponto qualquer à sua frente, imóvel como que congelado.

O velho professor, observando a hesitação do aluno, procurou ajudá-lo:

- Vamos lá rapaz... Pule!

Sem qualquer reação o jovem gaguejou:

- Eu não posso... Não posso pular... Eu me vejo morto lá embaixo estendido no chão.

Naquele instante o silêncio se fez sentir no picadeiro. Todos os presentes acompanhavam tensos aqueles momentos.

O velho trapezista subiu até então onde estava o jovem e calmamente disse-lhe:

- Se não tivesse certeza que você seria capaz de pular não pediria para fazê-lo. Você tem conhecimentos técnicos e competência para executar este movimento. Vou lhe dar um conselho... Preste atenção: primeiro atire seu coração e a mente naquela barra... o corpo irá atrás... Acredite!

Passados alguns segundos o jovem aluno se lança no espaço resoluto e agarra o trapézio, ouvindo então as palmas dos que o observavam naquele instante.

Assim como o aluno, quantas vezes nos sentimos "congelados" quando pensamos no pior. O velho professor quando pedia ao jovem para jogar o coração e a mente, estava na realidade dizendo:

- Atire na mente sua confiança, sua fé, sua determinação que a parte material vem na seqüência.

Criar uma imagem mental positiva ajuda a "descongelar" o raciocínio.

Autor Desconhecido

Sugestão para trabalhar estilística

Como seria a história da Chapeuzinho Vermelho narrada pelos principais meios de comunicação de hoje


JORNAL NACIONAL

Willian Bonner: "Boa noite. Uma menina de 7 anos foi devorada por um lobo na noite de ontem".
Fátima Bernardes: "... mas graças à atuação de um caçador não houve uma tragédia".

FANTÁSTICO
Glória Maria: "... que gracinha, gente, vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo...?"

BRASIL URGENTE
José Luis Datena: "... onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades?! A menina ia para a casa da avózinha a pé e sozinha! Não tem transporte público ? Não tem segurança! Onde estava o secretário de segurança e os engenheiros da CET ? E foi devorada viva..... Sim VIVA!!! Um lobo, um lobo safado, calhorda. Põe na tela ESSE ANIMAL!! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo mau. Daqui a pouco eu volto nesse caso. "

PROGRAMA EVANGÉLICO
(Pastor) "Agora meu irmãos vamos todos juntos levantar as mãos e dizer: SAI CHAPEUZINHO VERMELHO, SAI DESSE CORPO QUE NÃO TE PERTENCE..."

SUPER POP
Chapeuzinho é convidada para desfilar no programa só de lingerie vermelha.
Luciana Gimenez: " Nossa, que corpo , hein garota? Muita bonita mesmo, até eu no lugar do Lobo não iria deixar escapar essa menina!!"

BIG BROTHER
(Pedro Bial) "Fala meu Lobo, Quem você vai eliminar hoje?"
Lobo: "Hoje eu vou eliminar a Chapeuzinho vermelho, porque ela tá de complô com o Lenhador , que eu acho ao meu ver, que estão ao nível de me eliminar e isso não está fazendo bem para o ambiente da casa"

O APRENDIZ
Roberto Justus: "Chapeuzinho , o que você foi fazer na casa da vóvozinha?"
Chapeuzinho: "Fui levar uns doces para ela."
Justus: "De graça? Mas você não tinha um planejamento para isso? Achou que era o marketing mais correto? Qual seria o retorno? Que tipo de postura teve seu líder? Que providências você tomaria?"

VEJA
"... Fulano de Tal, 23, o lenhador que retirou Chapeuzinho Vermelho da barriga do lobo tem sido considerado um herói na região. "

"O lobo estava dormindo, acho que não foi tão perigoso assim", admite ele.

CLÁUDIA
"Como chegar na casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho."

NOVA
"Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama."

MARIE-CLAIRE
"Na cama com um lobo e minha avó", relato de quem passou por essa experiência."

JORNAL DO BRASIL
"Floresta: Garota é atacada por lobo".
Na matéria, a gente não fica sabendo onde, nem quando, nem mais detalhes.

O GLOBO
"Retirada Viva da Barriga de um Lobo".
Na matéria terá até mapa da região. O salvamento é mais importante que o ataque.

FOLHA DE S. PAULO
Legenda da foto: "Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador".
Na matéria, teremos um box com um zoólogo explicando os hábitos alimentares dos lobos e um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador.

O ESTADO DE S. PAULO
"Lobo que devorou Chapeuzinho seria afiliado ao PT."

JORNAL AGORA
"Sangue e tragédia na casa da vovó."

PLAYBOY
(ensaio fotográfico com Chapeuzinho no mesmo mês do escândalo)
"Veja o que só o lobo viu."

SEXY
(ensaio fotográfico com Chapeuzinho um ano depois do escândalo)
"Essa garota matou a fome do lobo !!!"

CARAS
(ensaio fotográfico idem)
"Na banheira de hidromassagem na cabana da avozinha, em Campos do Jordão, Chapeuzinho vermelho (18) reflete sobre os acontecimentos: 'até ser devorada, eu não dava valor para muitas coisas da vida, hoje sou outra pessoa'- admite.

ISTO É
"Gravações revelam que lobo foi assessor de influente político."

CAPRICHO
"Esse Lobo é um Gato!"

G MAGAZINE
(ensaio fotográfico com lenhador)
"Lenhador mata o lobo e mostra o pau".
Fonte: http://nerdzila.blogspot.com/2009/05/como-historia-da-chapeuzinho-vermelho.html

segunda-feira, 8 de março de 2010

Sugestão para trabalhar leitura

Literatura na sala de aula: desperte o prazer pela leitura

Possibilidades e jogos de leitura

Fazer a leitura em voz alta de alguns capítulos da obra: alunos e professor intercalando a leitura e criando curiosidade quanto ao resto da história. É muito mais divertido do que uma leitura solitária;
Jogo de incorporação à leitura: escolhemos um capítulo ou trecho e fazemos algumas marcas no texto (a cada duas ou três linhas). Um aluno inicia a leitura em voz alta e, seguindo uma ordem estabelecida antecipadamente, um novo aluno começa a ler a cada marca do texto, até que todos estejam lendo juntos;
Feira de leitura: o grupo encarregado da atividade anunciará — como faziam os leiloeiros antigamente — que em determinada hora e lugar será feita a leitura de certo trecho do livro. Também farão cartazes anunciando o grande acontecimento;
Leitura dramatizada: um grupo prepara a narração de algum capítulo da obra para contar aos outros (ao ar livre), utilizando imagens seqüenciais dos fatos. Os narradores podem vestir-se conforme o estilo da época e pode-se encenar alguns personagens;
Leitura musical: cada grupo fica responsável por um capítulo e escolhe uma música que combine com o trecho a ser lido. Durante a leitura podem ser feitas pausas para ouvir a música, que ficará de fundo para os narradores.

Brincando com os personagens

Imaginar como são: desenhá-los, descrevê-los;
Desafio de desenho e pintura: concurso de Sanchos e Quixotes;
Procurar fotos na internet dos personagens e montar um mural. Depois ler em voz alta algumas falas para ver se os alunos descobrem de que personagem são;
“Quem é quem?” com os personagens do mural. Dividir a sala em dois grupos pode ser divertido aqui;
Escolher um personagem do mural e inventar uma nova vida para ele, uma aventura ou imaginar como seria atualmente;
Escrever uma carta ao personagem que cada um escolher.

Brincando com o ambiente

Localizar “A Mancha” em um mapa;
Descobrir e seguir rotas sobre um mapa;
Localizar lugares, populações;
Construir murais que mostrem a paisagem;
Investigar sobre os tais moinhos;
Desenhar os moinhos;
Confeccioná-los usando materiais diferentes;
Pesquisar sobre costumes e condições de vida da época;
Imaginar uma aventura do protagonista em outros lugares, cidades ou países diferentes.

Brincando com palavras

Sopas de letrinhas;
Palavras cruzadas;
Desafios de vocabulário, trabalhar em diversos níveis, com graus de dificuldade variados;
Elaboração de pequenos dicionários visuais — escolhe-se um objeto, desenha-se e escreve-se uma simples explicação sobre suas partes ou elementos;
Associação de palavras e objetos aos personagens;
Agrupar palavras de uma lista por campo semântico;
Trabalhar com frases curtas e simples da obra e completá-las com outras novas, para formar rimas: “Tinha em sua casa uma ama que passava dos quarenta/que cuidava da casa e estava sempre atenta”.

Brincando de investigador

Copiar e ilustrar algumas frases ou refrões que apareçam na obra;
Copiar conselhos que Don Quixote dá a seu escudeiro Sancho;
Copiar (talvez cozinhar) a culinária da época: fazer fichas de receitas;
Copiar gírias de uso cotidiano: saudações, despedidas etc.
Suficiente? A parte da leitura e interpretação já está bem trabalhada. Vamos passar para a parte da escrita.

Estimulando a escrita

Escrever uma carta que os próprios personagens nos teriam enviado, de algum lugar da Mancha;
Texto no qual um personagem descreve a si mesmo;
Desfile de modelos: entregamos a foto de um personagem e os alunos devem descrevê-lo utilizando comentários como se fosse um desfile de moda;
Transformar um episódio que já tenha sido comentado na aula em uma notícia, utilizando a linguagem dos jornais;
Entrevista com um personagem: elaboram-se as perguntas antecipadamente, tendo em vista qual seu papel na narrativa;
Reescrever um capítulo em forma de quadrinhos;
Escrever um capítulo em forma de crônica: colocar a hora em cada um dos acontecimentos;
Escrever poemas simples em torno do personagem, objeto ou fato.
Todo mundo escreveu, leu, interpretou? Agora é hora do foco na dramatização: os alunos devem sentir-se parte da história e reviver os fatos do livro.

Fazendo teatro e outras representações

Escolher um capítulo e adaptá-lo para linguagem teatral;
A dita representação pode (e, de preferência, deve) ter acompanhamento musical, corais etc.;
Representações com fantoches: pode-se adaptar um capítulo para crianças, utilizando linguagem muito simples;
Teatro de sombras: podemos optar pela construção de figuras ou sugerir que os próprios alunos atuem diretamente.
E agora é hora de desenvolver as habilidades de produção artística.

Oficina de artistas

Fazer marca-textos: os próprios alunos podem desenhá-los, depois plastificá-los;
Pintar camisetas com cenas da obra, falas de personagens ou o que mais desejarem;
Decorar recipientes de vidro com pintura especial para isso;
Fazer a armadura de Don Quixote utilizando cartolinas prateadas;
Confecção de máscaras com a técnica do jornal picado, farinha e água;
Confecção de fantoches utilizando material reciclável.

10 Sugestões para trabalhar com textos

1.Texto em tiras
a) Selecione um texto curto e escreva-o em tiras de papel pardo -aquele bem barato que se compra em metros. Cada frase ou parte do texto deverá estar escrito em uma tira. b) Divida a turma em grupos.
c) Distribua uma ou mais tiras para cada elemento do grupo -de forma desordenada- e peça para que o grupo o reconstrua no chão, de preferência no corredor ou pátio da escola. Essa atividade é sócio-interativa e promove a participação de todos na reorganização do texto. Também é uma forma de tirá-los das cadeiras e mudar o ambiente de aprendizagem.

2. Horóscopo
Quem não gosta de dar uma espiadinha no seu horóscopo de vez em quando, que atire a primeira pedra.
a) Selecione do jornal os horóscopos de todos os signos. Pode ser um da semana passada, ninguém vai perceber.
b) Pegue o corretivo e, aleatoriamente, dê umas pinceladas nele. Cuide para que haja um apagamento em cada signo. c) Tire o xerox e dê para cada dupla recompor os textos que foram apagados. Poderá, antes, fazer um aquecimento, perguntando quem acredita em horóscopo, quando costuma lê-lo, se alguma vez já deu certo a previsão feita pelo horoscopista...

3. Anedotas
Selecione algumas piadas de salão e, em duas colunas, divida as piadas ao meio: o início da piada na primeira coluna e na outra - de forma desencontrada- o final das piadas. Os alunos deverão ler e combinar os textos humorísticos.
Sugestão: Convide os alunos a formarem duplas e encenarem as piadas para a turma.

4. Tiras em Quadrinhos
a)Recorte algumas tiras de histórias em quadrinhos.
b) Cole-as em uma folha com as partes desencontradas.
c) Os alunos deverão lê-las e reorganizá-las de forma apropriada.

5. Outra com tiras
a) Recorte novas tiras de histórias em quadrinhos e cole em uma folha, porém na ordem certa.
b) Com o corretivo, apague as falas.
c) Peça que os alunos completem da melhor maneira possível de forma que a história tenha coerência. Esse trabalho poderá ser feito em duplas.

6. Ache a foto da notícia
a) Recorte várias notícias com fotos do jornal. Elimine as legendas.
b) Separe as fotos das notícias.
c) Desafie o grupo a encontrar o par (notícia + foto).

7. A Notícia Completa
a) Recorte várias notícias de jornal que tenham as quatro partes fundamentais: título/manchete, lead, corpo, e foto com legenda.
b)Desmembre as notícias, recortando as partes de cada uma.
c) Embaralhe tudinho e peça ao grupo para reorganizá-las novamente.

8.Texto Quebra-cabeças
a) Recorte alguns textos (tantos quantos forem os grupos com os quais você irá trabalhar). Os textos poderão ser coloridos para motivá-los.
b)Faça marcações de forma desorganizada nos textos (tal qual nos quebra-cabeças) e recorte-os.
c) Ofereça-os aos grupos para que os montem novamente. Você poderá ter em mãos algumas perguntas de interpretação para que o grupo responda, dando conta do entendimento da leitura que fizeram. Também poderá ser feita em forma de gincana: o grupo que primeiro responder corretamente a todas as perguntas será o vencedor.

9. Charges
Ler charges de jornal é uma forma divertida de se manter atualizado.
a)Recorte as charges que encontrar pelos jornais.
b) Distribua-as para os grupos e peça para fazerem a leitura do momento, discutindo o acontecimento que está sendo abordado, além de tentar identificar as pessoas que estão sendo focalizadas.
c) Troque com os outros grupos de forma que todos possam fazer as várias leituras.
d) Compare as diferenças que forem surgindo.

10. Lendo figuras
a) Selecione figuras - pode ser de jornal também- que apresentem uma situação passível de se criar um enredo. Explique que uma boa história deve, necessariamente, ter um conflito, senão não é uma história.
b) Peça para que cada um faça a sua leitura do texto extra-verbal silenciosamente.
c) Solicite que, nesse segundo momento, contem para o colega do lado que leitura fizeram e como resolveram o conflito que imaginaram para aquela figura . É importante que cada um fale; não ligue se gerar tumulto na aula, já que isso "faz parte", como diria o Ban-ban.

Sugestão de texto para trabalhar coerência e coesão

Carta de um louco para um maluco
Nathasha Pimenta

Era meia-noite, o sol brilhava entre as trevas de um dia claro e bonito.
Um homem vestido sem roupas com as mãos nos bolsos, estava sentado em pé, numa pedra de pau, a beira de um rio seco, ele dizia:
- Prefiro morrer do que perder a vida!
Naquele momento, logo depois, um mudo disse a um surdo que estava entrigado pois um cego não parava de olhar para ele, enquanto o surdo estava ouvindo o mudo falar, um alejado corria atrás de um carro parado.
Bem longe daqui, porém muito perto, um senhor alto, moreno, careca, mas muito baixo, penteava cortando seus longos cabelos loiros.
A noite, durante o sono, senti uma apetitosa falta de comer um prato sem alimentos, também vi peixes nadando na grama verde, tartarugas pulando de galho em galho, enquanto os bois nadavam num lago seco.
Enquanto outros suicidavam-se para viver, veio então um sujeito comendo guardanapo e limpando a boca com um pedaço de bife, assim ele começou a declarar uma poesia, porém calado dizia:
'Mais vale um vivo morto, que um morto vivo'.
Quando acordei com um despertador latindo, deitado no relógio, me preparei para mais um dia de descanço, porém com muito trabalho...

Sugestão de texto para reflexão

Pipocas da vida (Rubem Alves)

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.
São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.
Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer.
Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.
A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: Bum!
E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.
São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.
A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira.
Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém.

Planejamento do 5º dia

5º DIA – GESTAR – PROGRAMA DE GESTÃO ESCOLA II
PLANEJAMENTO – 25.02.2010
Elivania Machado de Souza



MANHÃ (5º dia)

Apresentação de slide: Acredite em si mesmo.
Oficina: Compartilhando Experiências.
- Trabalho em grupo: Texto da Clarice Lispector com as duas possibilidades de leitura para que os grupos leiam, interpretem e partilhem. Ao final, perceberão que se trata de um mesmo texto, mas com duas possibilidades de leitura e de interpretação.
- Exibição de slides sobre Coesão.
Atividade 6, TP 5, p. 128 e Atividade 10, TP 5, p. 143.
Texto: Carta de um louco para um maluco - Nathasha Pimenta ( discussão sobre o texto)
Música: “Passe em casa” – Os Tribalistas, TP 5, p. 156.
Abordagem da letra da música a partir da reiteração ou repetição de expressões ou idéias – coesão seqüencial.
- Atividade 12, TP 5, p. 150.
- Exibição dos slides sobre o acordo ortográfico.
- Slides: Figuras Ambíguas .
Entender a implicação da ambiguidade em determinados textos mostrando o exemplo em varias situações.
- Produção de texto enfatizado aspectos ambíguos.
- Exposição dos textos desenvolvidos pelo grupo.



TARDE (5º dia)

- Apresentação de slides: Ninguém é perfeito
- Apresentação dos slides: Relações lógicas no texto.
- Discussão sobre os slides apresentados Relações Lógicas no Texto.
- Atividade: A partir da Aula 7, TP 5, p. 117: “Negar para afirmar”:
Identificar as relações lógicas de negação.
- Apresentação em slides da história em quadrinhos: “As sombras da vida” – Maurício de Sousa.
- Filme: Narradores de Javé.
- Questionamentos orais e escritos a respeito da oralidade, processo de construção da escrita, relação entre oralidade e escrita, analise as práticas de letramento, a relação entre ser alfabetizado e ser letrado no contexto do filme, etc.
- Texto reflexivo : Pipocas da Vida – Rubem Alves

- Avaliação.

Planejamento do 4º dia

GESTAR - GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
4º DIA – GESTAR 06.10.2009

Oficina
Exibição de slides: Segredos da Vida
Reflexão
- Comentários acerca do livro e da organização das idéias.
- Leitura do trecho da TP 4, na p. 121.
Atividade 9 da TP 4: p. 132.
- Discussão em grupos para responder ao questionamento: Por que meu aluno não lê?
- Leitura compartilhada do texto Por que meu aluno não lê? – p. 147 e debate acerca do texto e das respostas dadas pelos grupos.
Dinâmica – Vender objetos / coisas sem “valor”
- Trabalha o poder de convencer, argumentar e produção de textos orais e escritos.
Produção de fichamento para um filme.
Game da Nova Ortografia.


TARDE (4º dia)
Slides –
Conversação sobre a elaboração dos projetos (leitura e escrita), relatórios.
- Atividade: Leitura do texto “Trem de ferro” – Manuel Bandeira e questões da TP 5, p.18.
- Exibição de slides sobre Estilística.
- Atividade: A partir da Aula 2 do AAA 5, p. 19:
“A poesia na música”: Compreender a noção de estilo a partir da leitura de poemas.
- Leitura Compartilhada: “Avançando na prática”: Palavra, TP 5, p. 40.
Jogo da mímica: TP 5, p. 80.
- Apresentação de slides sobre Coerência.
Entre as explicações sobre Coerência, a turma será dividida em grupos para montagem de um tangram e elaboração das regras.
Atividade: A partir da Aula 2 do AAA 5, p. 50-51:
“Coerência em textos não verbais”: Caracterizar a coerência em textos não verbais.

Avaliação.

Planejamento do 3º dia

GESTAR - GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
3º DIA – GESTAR
Planejamento

IDENTIFICAÇÃO:TP 4
UNIDADES 13, 14, 15, 16


OBJETIVOS
Unidade 13
Refletir sobre os usos e as funções da escrita nas práticas do cotidiano;
Relacionar o letramento com as práticas de cultura local;
Produzir atividades de preparação da escrita, considerando a cultura local, a regional e a nacional.

Unidade 14
Reconhecer texto e o leitor como criadores de significado;
Relacionar objetivos com diferentes textos e significados de leitura;
Conhecer a amplitude e o papel do conhecimento prévio da leitura.

Unidade 15
Conhecer as várias funções e formas das perguntas, na ajuda à leitura do aluno;
Utilizar procedimentos que levem à determinação da estrutura do texto;
Utilizar procedimentos adequados para atingir o objetivo de ler para aprender;


MANHÃ (3º dia)
Mensagem em slide - Kit de sobrevivência
Oficina – Compartilhando Experiências.
Apresentação do filme de curta metragem: “Vida Maria”.
Análise das cenas do filme: personagens, local, questões culturais, abordagem da leitura e da escrita.
Leitura do Iniciando Nossa Conversa – TP 04, p. 13;
Conversa sobre letramento e alfabetização.
Exibição de Vídeo – Salto para o Futuro: letramento e alfabetização
Explicação e comentários.
Produção de texto coletivo
Distribuição de folhas de ofício, lápis coloridos. Em seguida pede para que os cursistas inicie quando o formador bater palmas todos os cursistas irão passar o papel para o seu lado direito até que todos tenham participados. Assim irá ser produzir o texto que poderá vir acompanhado de uma música instrumental.
Atividade: A partir da Aula 2 do AAA 4, p. 17:
“Imagens do dia-a-dia”: ler o texto; marcar com lápis de cor as sequências correspondentes a cada momento descrito e seguir com a atividade proposta.
Produção de texto coletivo – Escolha de um gênero.
Utilização de papel madeira e lápis de cor.

TARDE
Mensagem: Ratoeira
Exibição de slides: Livro “Olha o olho da menina” – Ziraldo.
Conversa sobre o texto e comentários acerca do envolvimento do professor com a sua comunidade.
Divisão por equipes de cada unidade para simulação de como trabalhar a TP4 em sala de aula.
Leitura dos depoimentos de Patativa do Assaré e de Paulo Freire, p 19.
Divisão de equipes para apresentação de como é trabalhado a leitura e a escrita na escola.
Leitura do “Resumindo”, p.31 e do “Lembrete”, p.34.
Atividade 9 da TP 4: p. 35-39.
Leitura e reflexão do trecho p. 84
Atividade: A partir da Aula 1 do AAA 4, p. 111:

Avaliação.

Iniciando Nossa Conversa – TP 04, p. 13.
Depoimentos de Patativa do Assaré e de Paulo Freire – TP 4, p. 19.
Resumindo”, TP 4, p.31 e “Lembrete”, TP 4, p.34.
Trechos: TP 4, p. 84 e p. 121.
Texto Por que meu aluno não lê? – TP 4, p. 147.
“Avançando na prática”: Palavra, TP 5, p. 40.
Lápis de cor, aparelho de som, data-show ou retroprojetor, tela para projeção, som, aparelho de
DVD, pincéis coloridos.

Planejamento do 2º dia

CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES – GESTAR II – 2009

Planejamento - 2º dia

Abertura: Catador de Pensamentos - Monika Feth – Antoni Boratynski
- Oficina – Compartilhando Experiências.
- Trabalhar os conceitos de gênero literário e gênero não-literário a partir da “Chuva de conceitos” (proposta de trabalho de Celso Antunes: todos falam o conceito que têm sobre o assunto; esses conceitos serão escritos no quadro e, ao final, é construído um conceito de cada assunto abordado que sintetize tudo o que foi falado).
- Atividade: A partir da Aula 8 do AAA3, p.68:
“Criando o varal de poesias” (fragmentos de poemas / remontagem / produção): criação do grupo, individual ou cópia de outros autores, com a referida identificação.
- Gêneros Literários e não – literários – TP3 p. 56
- Música: José – Letra de Carlos Drummond de Andrade.
- Trabalhando com a música.
- Dicas de para trabalhar textos -10 Sugestões para trabalhar com textos
- Leitura compartilhada: “Ampliando nossas referências” – Gêneros textuais: definição e Funcionalidade (Marcuschi), p.45
Retomar as questões abordadas no dia anterior.
- Apresentação de slides: Tipos Textuais
- Atividade: A partir da Aula 8 do AAA3, p.100:
“Identificando sequências tipológicas”.
- Exibição de vídeo: “O coiso” – Grupo Os Barbichas
Abordar a descrição e a escolha de palavras que envolvem esse processo.
TARDE
- Apresentação de slide: As 7 maravilhas do mundo.
- Reflexão
- Apresentação de slides: Intertextualidade, intergenericidade/hibridização.
- Descobrindo os tipos textuais. P. 81 - AAA3
- Atividades: A partir da Aula 3 do AAA3, p.118 e do “Avançando na prática”, p. 172.
- Ampliando nossas referências p. 129 – TP3
- Dinâmica para produzir um texto descritivo.
Coloca - se os nomes e/ou vários objetos dentro de uma casa. Em seguida é sorteado e cada pessoa vai descrever o objeto sorteado sem que mencione o nome do objeto para que as demais pessoas descubram só pela indicação.
- Música: “Do muito e do pouco”, Letra: Zé Ramalho; Música: Oswaldo Montenegro:
- Relação intertextual: provérbio x texto literário.
- Lição de casa p. 185 – TP3
Avaliação.

LEITURA COMPARTILHADA
Gêneros Textuais: Definição e funcionalidade – Marcuschi, p. 45.
MATERIAIS PARA AS OFICINAS
Cola, tesoura, aparelho de som, data-show ou retroprojetor, tela para projeção, clipe, papel craft, pincéis atômicos, barbante, folhas de papel A4.
SLIDES - POWERPOINT
Tipos Textuais
Intertextualidade, intergenericidade e hibridização
Letra da música “Do muito e do pouco”.
Roteiro para a identificação do gênero
ÁUDIO VISUAL
Exibição de vídeo: “Troca” – Grupo Cia. Barbichas de Humor – Espetáculo Improvável
Exibição de vídeo: “O coiso” – Grupo Os Barbichas
Música: “Do muito e do pouco”, Letra: Zé Ramalho; Música: Oswaldo Montenegro.

Planejamento do 1º dia

CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES – GESTAR II – 2009

PLANEJAMENTOS
FORMADORAS:Elivania Machado
CRONOGRAMA:1º dia

APRESENTAÇÃO:
8:00 às 8:30 – Café da manhã
8:30 às 8:40 – Composição da mesa
8:40 às 9:00 – Fala do Coordenador da 10ª CREDE
9:00 às 9:40 – Exposição do Guia Geral
9:40 – Divisão por turmas
IDENTIFICAÇÃO:
GUIA GERAL e TP 3 UNIDADES 09,10,11,12


OBJETIVOS
Unidade 9:
Identificar as diferenças e semelhanças na organização dos textos utilizados em diversos contextos de uso lingüístico;
Relacionar gêneros textuais e competência sociocomunicativa;
Identificar características que levam à classificação de um gênero textual.

Unidade 10:
Distinguir as características de gênero literário e gênero não-literário;
Caracterizar gênero poético, de acordo com a função estética da linguagem;
Caracterizar uma das formas de realização do gênero poético: o cordel.

Unidade 11:
Caracterizar seqüências tipológicas narrativas e descritivas;
Caracterizar seqüências tipológicas injuntivas e preditivas;
Caracterizar seqüências tipológicas expositivas e argumentativas como dois aspectos do tipo dissertativo.

Unidade 12:
Relacionar seqüências tipológicas à classificação de gêneros;
Analisar seqüências tipológicas em gêneros textuais;
Reconhecer a transposição de um formato de gênero textual para outro.


PROCEDIMENTOS

MANHÃ (1º dia)
Apresentação:
Dos materiais e da dinâmica de trabalho;
Do Guia Geral (resumo esquemático em PowerPoint);

Apresentação da Formadora:
Exibição de slides com o texto: “Quem é você, afinal?” – Jonas Ribeiro.
Elaboração de texto autobiográfico: dinâmica do livro em dobradura.
Apresentação do vídeo “Metodologia ou Tecnologia” e da música “Estudo Errado”:
- Refletir sobre os métodos utilizados em sala de aula.
- Abordagem sobre a importância, a necessidade do planejamento tanto nas atividades do Gestar quanto na prática diária.
Exibição de vídeo: “Troca” – Grupo Cia. Barbichas de Humor – Improvável
Exibição de slides do livro “Zoom” – Istvan Banyai:
Trabalhar a importância de reconhecer o aluno como um ser integral, que traz consigo conhecimentos variados.
Apresentação de slides: Conceitos abordados na TP (texto; prática social e discursiva; interação;
competência linguística e sociocomunicativa; suporte; gêneros textuais).
Em grupo, ler e analisar o texto da Coroa (Apostila)
Em dupla, identificar o gênero do texto escolhido a partir de Roteiro, utilizando os conceitos trabalhados.
Trabalhar os conceitos de gênero literário e gênero não-literário a partir da “Chuva de conceitos” (proposta de trabalho de Celso Antunes: todos falam o conceito que têm sobre o assunto; esses conceitos serão escritos no quadro e, ao final, é construído um conceito de cada assunto abordado que sintetize tudo o que foi falado).
Atividade: A partir da Aula 8 do AAA3, p.68:
“Criando o varal de poesias” (fragmentos de poemas / remontagem / produção): criação do grupo, individual ou cópia de outros autores, com a referida identificação.

Avaliação.

sexta-feira, 5 de março de 2010

quarta-feira, 3 de março de 2010

PROGRAMA DE GESTÃO DA APRENDIZAGEM - GESTAR II

ÁREA DE FORMAÇÃO: LÍNGUA PORTUGUESA
FORMADOR-CURSISTA: ELIVANIA MACHADO DE SOUZA
COORDENADOR DA ÁREA DE LP: PROF. DR. DIONEY M. GOMES
FUNÇÃO: FORMADOR (x ) COORDENADOR ( )
FORMADORA-UnB: Guiana de B. Sousa Izaías Nº DE CURSISTAS: 19

RELATÓRIO DO MÊS DE FEVEREIRO/2010 - DIA 25.02.2010 -
MUNICÍPIO/ESTADO: RUSSAS - CEARÁ

DESCRIÇÃO SUCINTA DAS ATIVIDADES REALIZADAS NAS OFICINAS DO MUNICÍPIO


O nosso quinto encontro do GESTAR aconteceu nesta quinta-feira dia 25 de fevereiro de 2010, no CVT da cidade de Russas – Ceará. Iniciou-se com a oficina compartilhando experiências a qual oportunizou a todos os cursistas momentos significantes, podendo mostrar a todo o grupo o desenvolvimento do programa em sua escola, na sequência aconteceu a apresentação em slide “Acredite em si mesmo” a qual toda turma refletiu sobre esta mensagem de autoestima, em seguida, o grupo reunido trabalhou o texto de Clarice Lispector que retratava duas possibilidades de leitura, então lemos, interpretamos e partilhamos conhecimentos, que percebeu-se que se trata de um mesmo texto com estas possibilidades de leitura e interpretação. Dando sequência houve a exibição dos slides sobre coesão, a qual estudamos e compartilhamos mais uma vez os saberes, foi no entanto uma ótima discussão a qual todos os cursistas participaram e interagiram, assim realizamos a atividade 6 da TP 5, página 128 e a atividade 10 também da TP 5, página 143. Dando continuidade aos estudos sobre coesão, lemos o texto “Carta de um louco para o maluco” de Nathasha Pimenta a qual abriu-se novamente as discussões sobre o estudo em questão e realizamos uma nova versão para o texto dando a ele coerência e coesão necessária. Em seguida ouvimos e cantamos juntos a música “Passe em casa” dos Tribalistas que veio como sugestão na TP 5 página 156, a abordagem da letra da música a apatir da reiteração ou repetição de expressões ou ideias – coesão sequêncial, com atividade 12 na TP 5 página 150. Na ocasião foram apresentados os slides sobre acordo ortográfico como forma de sugestão para levar para as salas de aula, informação e descontração e os slides sobre figuras ambíguas – texto não verbal com várias possibilidades de leitura e interpretação a fim de entender a implicação da ambiguidade em determinados textos mostrando o exemplo em varias situações. O período da tarde iniciou-se com a exibição dos slides “Ninguém é Perfeito” uma mensagem de reflexão mostrando-nos que por mais virtudes que alguém tenha, cometerá, em algum momento da vida, pequenos deslizes. Dando continuidade fizemos a apresentação dos slides “Relações Lógicas no Texto” e a atividade a partir da aula 7, TP 5, página 117, identificamos assim as relações lógicas de negação. A apresentação em slides da história em quadrinhos “As sombras da vida” de Maurício de Sousa, abriu espaço para novos questionamenstos e posicionamentos, na continuação de nossos estudos durante este encontro assistimos ao filme “Narradores de Javé”, que retratou a respeito da oralidade, processo de construção da escrita, relação entre oralidade e escrita, análise das práticas de letramento, relação entre o ser alfabetizado e o ser letrado no contexto do filme. Encerramos o nosso dia com o belíssimo texto de Rubem Alves – Pipocas da Vida e avaliação do dia. Portanto, acredito que todos tenham gostando e aproveitado bastante o dia de enriquecimento mútuo.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

PROJETO - MÍDIA: VER, OUVIR E REFLETIR

ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO FRANCISCO NONATO FREIRE

MÍDIA: VER, OUVIR E REFLETIR

Professores:
Cláuzia Maria de Lima
Maria Elcivânia Machado Sousa

ALTO SANTO
2009

“A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condição de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe.”
(Jean Piaget)

SUMÁRIO

Introdução
1. Justificativa
2. Problemática
3. Hipótese
4. Objetivos
4.1 Objetivo Geral
4.2 Objetivos Específicos
5. Metodologia
6. Análise de Dados
Conclusão
Referências Bibliográficas

RESUMO

A realização deste trabalho intitulado “Mídia: ver, ouvir e refletir” partiu da necessidade que os discentes têm em desenvolver um pensamento crítico diante das informações a que são submetidos diariamente. O objetivo deste é incentivar os educandos a construir um senso crítico perante os diversos gêneros transmitidos pelos meios de comunicação de massa e das novas tecnologias, para que se tornem atuantes e produtores de uma linguagem criativa e crítica. Com essa perspectiva a escola, que hoje divide o espaço informador com a mídia, se propõe a discutir tais informações em sala de aula relacionando – as com os conteúdos das respectivas disciplinas e com o contexto social do aluno a fim de tornar o seu olhar mais perspicaz para que munido desta capacidade passe a atuar como agente crítico e transformador do meio em que vive e obtenha resultados mais positivos na sua aprendizagem. Essa linha de ação desenvolve um processo dinâmico e atrativo na formação do conhecimento intelectual, pois está relacionado às leituras que os jovens fazem no seu convívio diário e que deve ser exploradas de forma a torná-los leitores autônomos e produtores competentes de textos e assim engajem-se de forma efetiva na sociedade.
Palavras chaves: mídia – leitura crítica – conhecimento consolidado.

INTRODUÇÃO

O mundo hoje está marcado pelos avanços na comunicação e na informática e por tantas outras transformações tecnológicas e científicas. Essas transformações intervêm nas várias esferas da vida social, provocando mudanças econômicas, sociais, políticas, culturais. Assim, essa revolução tecnológica que está focada nas tecnologias de informação, remodela a base da sociedade em ritmo acelerado. Essas inovações exigem uma mudança organizacional com enfoque na adaptabilidade e flexibilidade o que garante a velocidade no sistema produtivo.
Diante desse contexto, a sociedade exige um novo cidadão para fazer frente a estas mudanças, capaz de pensar e agir de maneira mais dinâmica e eficaz, estando em constante aperfeiçoamento pessoal e profisisional. Por isso, deve-se priorizar a formação de capacidades intelectuais, como forma de prepará-lo criticamente para enfrentar as transformações da atualidade.
Sabe-se que a formação dos jovens ocorre por meio dos elementos que ele tem contato diário, destaca-se a leitura, que apesar de muitos acharem que os jovens não lêem, se enganam, eles lêem muito: tv, novela, clips, músicas que escutam em rádios, sala de chat, jornais de esporte, revistas destinadas aos teens, tudo advento da mídia. O que acontece é que a maioria não extraem muito dessas informações, fazem apenas uma leitura superficial, sem olhar clínico. Desse modo, entretenimento e informação se misturam sem uma seleção do que é interessante e importante para a construção do conhecimento.
Dessa forma, o educando deve ser capaz de interagir com os textos a que são submetidos aprendendo a selecionar as informações relevantes para sua formação, haja vista que “a compreensão dos processos empregados na mídia e na internet é uma competência para a preparação do cidadão crítico da realidade”. (PCNs p.46).
O jovem deve, portanto, receber uma educação eficaz para tomar decisões críticas quando confrontado com a realidade sabendo situar e relacionar as informações obtidas atribuindo-lhes sentido e convertendo-as em conhecimento pessoal, social e profissional.
Nesta perspectiva, a formação do educando surge como estratégia de formação de cidadão crítico, reflexivo e dinâmico, capacitado intelectualmente e profissionalmente para atender as exigências do mercado, podendo vir a atuar e transformar efetivamente a sociedade.

1. JUSTIFICATIVA

Como está na Enciclopédia Wikipédia “Informação é o resultado do processamento, manipulação e organização de dados de tal forma que represente uma modificação (quantitativa ou qualitativa) no conhecimento do sistema (pessoa, animal ou máquina) que a recebe.” Diante do exposto, pode-se afirmar que acesso a informação é sinônimo de conhecimento, pois quanto mais informação um indivíduo se apropria, mais conhecimento adquire.
No entanto, observa-se que os jovens, por sua disponibilidade, são “bombardeados” diariamente por milhares de informações transmitidas pela mídia, mesmo assim, demonstram pouca apropriação do conhecimento. Provavelmente, os interesses desse grupo de pessoas não estão ligados a busca pela construção de um senso crítico, mas somente ao entretenimento. Já que, no âmbito escolar, são solicitados a emitirem opinião e interpretarem textos, tarefas aparentemente fáceis, para quem tem acesso a tanta informação, na maioria das vezes não conseguem, argumentam que não sabem.
Diante dessa realidade a EEFM. Francisco Nonato Freire visa trabalhar nos discentes a melhoria dos conhecimentos acadêmicos e culturais pretendendo com o Projeto “MÍDIA: VER, OUVIR E REFLETIR” incentivar a construção de uma visão crítica, partindo das mensagens recebidas pelos meios de comunicação, transformando-os em conhecimentos consolidados para serem aplicados no seu cotidiano.
Essa linha de ação desenvolve um processo de intensa análise das diversas situações de leitura que esses meios oferecem no dia a dia. Para isso, vai ser trabalhado todos os gêneros, filtrando as informações relevantes, discutindo cada intenção expressa.
Dessa forma, cabe a escola promover a formação de um ser reflexivo e crítico para que possa agir e transformar a realidade do mundo em vive, exercendo assim, sua função de cidadão atuante.
INTRODUÇÃO

O mundo hoje está marcado pelos avanços na comunicação e na informática e por tantas outras transformações tecnológicas e científicas. Essas transformações intervêm nas várias esferas da vida social, provocando mudanças econômicas, sociais, políticas, culturais. Assim, essa revolução tecnológica que está focada nas tecnologias de informação, remodela a base da sociedade em ritmo acelerado. Essas inovações exigem uma mudança organizacional com enfoque na adaptabilidade e flexibilidade o que garante a velocidade no sistema produtivo.
Diante desse contexto, a sociedade exige um novo cidadão para fazer frente a estas mudanças, capaz de pensar e agir de maneira mais dinâmica e eficaz, estando em constante aperfeiçoamento pessoal e profisisional. Por isso, deve-se priorizar a formação de capacidades intelectuais, como forma de prepará-lo criticamente para enfrentar as transformações da atualidade.
Sabe-se que a formação dos jovens ocorre por meio dos elementos que ele tem contato diário, destaca-se a leitura, que apesar de muitos acharem que os jovens não lêem, se enganam, eles lêem muito: tv, novela, clips, músicas que escutam em rádios, sala de chat, jornais de esporte, revistas destinadas aos teens, tudo advento da mídia. O que acontece é que a maioria não extraem muito dessas informações, fazem apenas uma leitura superficial, sem olhar clínico. Desse modo, entretenimento e informação se misturam sem uma seleção do que é interessante e importante para a construção do conhecimento.
Dessa forma, o educando deve ser capaz de interagir com os textos a que são submetidos aprendendo a selecionar as informações relevantes para sua formação, haja vista que “a compreensão dos processos empregados na mídia e na internet é uma competência para a preparação do cidadão crítico da realidade”. (PCNs p.46).
O jovem deve, portanto, receber uma educação eficaz para tomar decisões críticas quando confrontado com a realidade sabendo situar e relacionar as informações obtidas atribuindo-lhes sentido e convertendo-as em conhecimento pessoal, social e profissional.
Nesta perspectiva, a formação do educando surge como estratégia de formação de cidadão crítico, reflexivo e dinâmico, capacitado intelectualmente e profissionalmente para atender as exigências do mercado, podendo vir a atuar e transformar efetivamente a sociedade.

1. JUSTIFICATIVA

Como está na Enciclopédia Wikipédia “Informação é o resultado do processamento, manipulação e organização de dados de tal forma que represente uma modificação (quantitativa ou qualitativa) no conhecimento do sistema (pessoa, animal ou máquina) que a recebe.” Diante do exposto, pode-se afirmar que acesso a informação é sinônimo de conhecimento, pois quanto mais informação um indivíduo se apropria, mais conhecimento adquire.
No entanto, observa-se que os jovens, por sua disponibilidade, são “bombardeados” diariamente por milhares de informações transmitidas pela mídia, mesmo assim, demonstram pouca apropriação do conhecimento. Provavelmente, os interesses desse grupo de pessoas não estão ligados a busca pela construção de um senso crítico, mas somente ao entretenimento. Já que, no âmbito escolar, são solicitados a emitirem opinião e interpretarem textos, tarefas aparentemente fáceis, para quem tem acesso a tanta informação, na maioria das vezes não conseguem, argumentam que não sabem.
Diante dessa realidade a EEFM. Francisco Nonato Freire visa trabalhar nos discentes a melhoria dos conhecimentos acadêmicos e culturais pretendendo com o Projeto “MÍDIA: VER, OUVIR E REFLETIR” incentivar a construção de uma visão crítica, partindo das mensagens recebidas pelos meios de comunicação, transformando-os em conhecimentos consolidados para serem aplicados no seu cotidiano.
Essa linha de ação desenvolve um processo de intensa análise das diversas situações de leitura que esses meios oferecem no dia a dia. Para isso, vai ser trabalhado todos os gêneros, filtrando as informações relevantes, discutindo cada intenção expressa.
Dessa forma, cabe a escola promover a formação de um ser reflexivo e crítico para que possa agir e transformar a realidade do mundo em vive, exercendo assim, sua função de cidadão atuante.


2. PROBLEMATIZAÇÃO

Os meios de comunicação de massa e as novas tecnologias trouxeram para a realidade dos jovens um mundo de informações.
No entanto, pode-se perceber que a maior parte dos adolescentes não as absorvem de forma crítica, deixando-se manipular pelas ideologias ditadas pela mídia (moda, valores etc) na maioria das vezes. Sendo assim, essas informações não contribuem como seria de se esperar para facilitar a interpretação de textos e a formação de opiniões, bem como em produções interessantes e coerentes.
Portanto, precisa-se orientar de forma eficaz o caminho para o domínio e apropriação crítica dessas informações tornando os discentes seres atuantes na construção de seus saberes, preparando-os para momentos de reflexões, discussões e decisões.

3. HIPÓTESE

Ter acesso à informação não basta. É necessário saber lidar com ela: analisá-la, aprofundá-la, decodificá-la e, após, fazer uma síntese do que realmente interessa, do que é útil, do que transmite de novo, das relações que podem ser estabelecidas, aí, então, se estará construindo conhecimento.
Assim, é preciso que haja orientação sobre como transformar as informações relevantes em conhecimentos. Levando o jovem a um ser crítico diante de tudo que está exposto, não se deixando influenciar.
Dessa forma entende-se que para preparar pessoas atuantes se faz necessário incentivar o espírito crítico e reforçar nos educandos o prazer em aprender e atingir seus objetivos.

4. OBJETIVOS

4.1. OBJETIVO GERAL

Incentivar a construção de uma visão crítica dos educando, partindo das informações obtidas pela mídia, transformando-as em conhecimentos consolidados para o uso no dia a dia.

4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Explorar os recursos midiáticos;
 Compreender os processos empregados na mídia;
 Oportunizar acesso aos vários meios de comunicação de massa;
 Examinar criticamente as mensagens transmitidas pela mídia;
 Estimular a reflexão sobre a intenção de cada informação expressa pela mídia;
 Orientar os educandos a transformar as informações relevantes em conhecimentos;
 Capacitar o aluno a melhor expressar o próprio pensamento de modo organizado e sistemático, seja na forma escrita ou oral;
 Desenvolver atividades de produções.


5. METODOLOGIA

A metodologia utilizada neste projeto basea-se nos PCNs que rege que o “...conhecimento que se quer proporcionar ou construir deve ser reflexivo e crítico...” (folhas introdutórias, p. 23), dessa forma as atividades desenvolvidas estão voltadas para a exposição e análise das informações transmitidas pela mídia.
Neste contexto se faz necessário desenvolver atividades como: leitura de imagem, de jornais, revistas, de anúncios, cartazes etc, comparativos entre jornais escritos e televisionados, pesquisas de preferência sobre programas, filmes, músicas, entrevista com equipe que organiza a programação da rádio local, análise de mensagens de celulares, e-mails, MSN e chats, bem como dos anúncios impressos e de comerciais de TV, exame e questionamento sobre as pesquisas realizadas na internet pelos alunos, produção de textos a partir dos gêneros analisados e outras.
O trabalho desenvolvido com a orientação para que o discente seja um ser atuante e engajado na construção do seu saber, consiga focalizar as informações relevantes, interpretando-as e transformando-as em conhecimentos.

6. ANÁLISE DE DADOS
Diariamente os jovens estão expostos a informações imprecisas, das quais não questionam o porquê das respostas. Espera-se que o referido trabalho desperte no educando o hábito de criar um pensamento crítico sobre as situações cotidianas, pois é através das argumentações realizadas no dia-a-dia que se vai construindo o conhecimento.
Assim, o educando deve produzir seu próprio conhecimento, ser capaz de examinar suas atitudes, estimulando seu capital intelectual e atuando no ambiente em que vive.


CONCLUSÃO

As atividades desenvolvidas neste projeto subsidiarão aos educandos a desenvolverem uma postura crítica em relação a leitura dos diversos textos midiáticos, com ênfase na construção do conhecimento, afim de que os mesmos possam inseri-lo no seu dia-a-dia.
Sendo assim, com a exposição e exploração dos diversos recursos e mensagens veiculadas pela mídia, espera-se alcançar o objetivo que é a orientação da construção de um conhecimento consolidado a partir das informações que os educandos são submetidos diariamente.
A escola será o elo entre esses meios e o aluno, possibilitando-lhe que cheguem a um pensamento crítico.
Portanto, o trabalho desenvolvido pela escola através do projeto, refere uma metodologia em consonância a leitura e produção crítica e criativa dos sentidos dos textos midiáticos (novelas, musicais, filmes, clipes, canções, blogs, e-mails, messenger, propagandas etc). Enfim, é um projeto que busca o apoio de toda a comunidade escolar, bem como, tornará esse ambiente mais dinâmico para aquisição do conhecimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CITELLI, Adilson. Aprender e ensinar com texto, não escolares. Vol. 3. 4 ed. São Paulo. Cortez, 2002
CEREJA, William Roberto. MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português Linguagens. 5 ed. São Paulo. Atual, 2005.
ORTIZ, Renato. Uma cultura internacional-popular. In: ______. Mundialização e cultura. São Paulo: Brasiliense. 1998.


Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio / Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnologia – Brasília: Ministério da Educação. 1999.
DIGITAL, inclusão. Na Revista Nova Escola, edição setembro/2006, ano XXI, nº 195,
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